sexta-feira, 9 de outubro de 2015

CRITÉRIOS!


9 de outubro de 2015
Que o brasileiro é estreito no pensar, que é machista no agir, que é estereotipado na imitação, tudo isso já sabemos. Mas o que nos leva a isso?
Bem, tirando que a mulher brasileira no geral e principalmente para o Brasil-Europeu só veio começar a pensar em ser independente, a ter algum direito, depois de muito tempo, ainda hoje, quem posa para revista masculina e acha que é um ato de rebeldia e de feminismo, é paulista, gaúcha, paranaense e catarinense, justamente, onde a mulher sempre foi submissa ao homem e os conceitos religiosos ainda são muito arraigados, o que as faz crer que ser mulher de verdade, é se expor aos desejos, principalmente lascivos de uns homenzinhos de bosta.
Mas o que era atraso, virou regra. Tudo o que era atrasado, virou um sonho de consumo por ora. De repente a garota do Norte, acostumada a dividir decisões, desde a escola primária com os homens, a fazer sexo por necessidade própria, acha lindo, ser submissa ao seu “homem”, porque a gaúcha que só agora faz sexo por que quer e deu uma alcunha de sexo casual, o que do Rio até Roraima, isto sempre se chamou sexo normal, prega que é novidade.
Ainda hoje se muda o nome ao casar, o que eu acho, um atraso tão graaaaaaaaande! Não tem nada de bonitinho, tem muito atrasado, o que revela uma dona completamente extemporânea.
A garota era conhecida como Chica da Silva, de repente casa com um pilantra, vira Chica da Silva de Roscoporov. De repente todo mundo só conhece a Chica de Roscoporov, a da Silva morre. O pilantra vai embora, ela pede o divórcio, tem uma dificuldade em mudar de novo de sobrenome. Por fim, a Chiquinha perde sua identidade. Criou toda uma história como Da Silva, depois jogou tudo fora, recomeçou como De Roscoporov, descasou, jogou de novo, tudo fora e até quando, vai recomeçar tendo um perfil próprio? Nunca, porque se acostumou a ser submissa ao seu “macho”, como se estivéssemos falando com mulher da Idade Média ainda.
O que nos levou a um regresso tão expressivo, com as pessoas achando que progresso, é só acessar o Whats APP e ter página no Face Book, mas ainda ter ciúmes – oh coisinha mais atrasada Senhor -, matar mulher por ter sido traído, querer as praias do Rio, só com Gente Zona Sul, essas coisas que ninguém diz, mas nos acompanha como pulga em pelo de cachorro, mesmo que tanto um, quanto a outra, sejam invisíveis a quem não vai além da imagem do topo?
Advogados administrando, as sulistas, como formadoras de opinião, umas igrejas comandadas por pilantras, vigaristas e ignorantes, de repente o Brasil deu uma guinada para trás que parece que estamos voltando no tempo, mas antes até do “Descobrimento”. O problema nem vai ser a ditadura desse pessoal, mas uma Neo-inquisição, onde quem não acreditar em Deus, não pensar igual, vai para a Fogueira Santa, com as bênçãos do Bispo Macedo e outros “intelectuais” do Pai Eterno.
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Dia desses estava lendo que filhos de mães profissionais liberais, têm uma relação com mulher, muito diferente de filhos de mães “do lar”. Não gosto do termo doméstica, pois me parece um objeto de decoração, quando muitas vezes, mesmo em casa, as mulheres trabalham até mais do que seus “lindos” maridos. A relação até consigo, dos filhos dessas mulheres que trabalham fora, é melhor do que dos filhos das “do lar”.
Se tomarmos como exemplo Dona Dolores que criou 4 filhos, dentre eles, Seu Clóvis, podemos fazer ideia de como a mulher “do lar”, pode ser até mais machista do que muito homens evangélicos na atual conjuntura do Congresso Nacional.
Os filhos de Dona Dolores foram treinados a serem os homens que colocavam o dinheiro em casa, única função do macho no seio da família, mesmo que algumas de suas esposas trabalhassem e dividissem as despesas.  
Dona Therezinha dizia que Seu Clóvis só vestia camisa branca, preta, no máximo, bege – ai! Estou beeeeege! – quando se casaram. Não saíam de um estereótipo, formado pela mãe. A sexualidade estava na cor da camisa, no estilo da calça etc.
Talvez, por muitas mães ainda serem “do lar”, passarem esses conceitos arcaicos e caindo aos pedaços, como corretos e verdade absoluta, o Brasil não consiga ir muito longe e de vez em quando regrida a níveis impensáveis a alguém lúcido.
Ainda se tem conceitos tão arraigados, de pessoas que tiveram oportunidade de sair deste mundo ultrapassado.
Ainda vejo crianças, falando que Fulana é galinha, por ela ser sexualmente ativa, seguindo o conceito do Papa Gregório Magno, uma bicha safada, de séculos atrás que definiu a mulher virtuosa cristã, como a Virgem e a mulher pecadora, a Madalena por ser independente, até mais inteligente do que muitos que seguiam o Salvador. É como o João Paulo II que definiu o José Maria de Balaguer, como o exemplo do bom cristão,virtuoso e cheio de capacidades e depois se descobriu que a peça fazia orgias enormes, com garotos de programa e regadas por drogas, onde o virtuoso católico engolia os michés com a boquinha e o pó, com o narizinho.
-Opus Dei! Ops, dei também. O que não vão falar de mim irmãos em Cristo?
Como diria o Paulo Silvino, desde quando cobria os bailes de carnaval, com a Neide Aparecida, no Rio dos anos de 1960.
-Aquilo era uma bichooooona! Viciada e descarada!
Imagina uma igreja que prega o que está nas Escrituras e a Bíblia é a própria fonte de todos os preconceitos, racismos, sexismos possíveis e imagináveis, com um exemplo desses, vai todo mundo que seguir, para o Inferno!  
Eu mesmo vejo ainda, gente achar que quem toca piano é viado, como se a sexualidade estivesse no banquinho onde se senta. Só que não se usa mais o banquinho no piano, e um banquinho ainda menor, é usado na bateria. Então, se isso denota sexualidade, sou gay, gay, gay. Mas nunca dei o toba, e gosto de mulher, nunca tive arrepios por nenhum homem, mas no dia que tiver, e houver correspondência, eu vou ver como é. O problema é dar o rabo, mas se eu gostar, foda-se! Só tenho dois temores, cagar no pau do bofe e me estrepar todo na estrovenga. Como dizia o Beto sobre uma amiga nossa que segundo ele, na hora do bola-gato, ela já enfiava o dedinho no boga, de leve, para estimular a sexualidade masculina.
- Opa, parou! O problema é se eu gostar, vais ficar sem mim!
Eu sou gay, por ter tocado piano ainda no banquinho de rodar e bateria, no banquinho até menor. Mas um gay sapatão!
Isso sim, é atraso, é algo tão atávico que chega a dar vergonha!
Ao invés de irmos adiante, ficamos remoendo certas práticas  nocivas até.
A Cargill não faz propaganda, dizendo para comparar qual o melhor arroz? Prova para ver. Vais virar cobaia e ajudar a transformar o mundo em uma pobreza tanto natural, quanto econômica.
Mas o problema é que nunca temos critérios para nada.
Precisamos de critérios.
De repente Juquix Di Farias, vira celebridade, todo mundo fala, fala, fala nele, recebe comendas, recebe títulos, mas quem conhece, sabe que é uma bosta. Por que de repente certas pessoas sem nada a acrescentar, viram quase unanimidade?
De repente Juquix, era o Juca que virou viado e namora o Diretor de Redação do Jornal Mundial. Pronto, o namorado, sabendo da falta de capacidade total do bofe, fala, fala, fala, até que seu nome esteja na boca do povo. de repente ele virar celebridade e muita gente, por isso, acredita que ele é muito bem informado, é um pensador pós-moderno.
É como dizia Seu Clóvis, para quem não tem um destino certo, qualquer porto é chegada.
É o Brasil com a falta de critérios.
Por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, deu medalha para o Sinistro Marco Aurélio Mello. Quais os critérios que de repente o Sinistro vive recebendo Título de Amazonense, de Manauara, disso e daquilo?
São as eternas dívidas pessoais que os governantes empenham o Estado para pagar seus credores, como o Programa Ronda no Bairro que por dívida de jogo ilegal, a Segurança Pública do Amazonas ficou nas mãos do Carlinhos Cachoeira.
O próprio TCE é uma excrescência. O filho do ex-Senador Bernardo Cabral que não sabia nem onde ficava o Amazonas, virou Conselheiro. O primo do Collour e do Sinistro Marco Aurélio que por mais de uma década, atuou como “defensor” do Amazonas em Brasília, cargo que até a Pepita Rodrigues, por muito tempo, sustentou a família, porque era amiga da Primeira Dama do Mestrinho, quem nunca viera ao Amazonas, nem de passagem, por cima; virou Conselheiro também, do TCE, um cargo vitalício, prorrogado para depois dos 70 anos de idade, com gente sem compromisso senão, consigo e seus aliados e pelo visto, trazendo conceitos de suas regiões, bem distantes da realidade local.
Esses que vivem de exercer o tráfico de influência em relação aos seus, é que tanto falam em ética e outras palavras da moda.
Que critérios são esses de se dar visibilidade a gente, muitas vezes, sem nenhuma capacidade que acaba influenciando quem pensa que esses, pensam?
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Tempo desses, na Globo, lógico, alguém citava o Ayrton Senna, como o maior desportista brasileiro.
Sabe, de vez em quando se vai discutir e o beócio cita alguém da Globo, como forma de dizer que é inteligente.
Eu já disse que na GloboNews, a correspondente na França, depois de uma moreninha bonitinha, uma branquinha sem sal, sem graça, falava que a Democracia, a Democracia, corria perigo, é a melhor forma de governo, é única, quando na verdade queria dizer Capitalismo. Mas aí eu reputo, não a falta de critérios, mas uma maneira de confundir o consumidor. Eu que não sou da Globo, sei que a democracia nasceu na Grécia Antiga no Século V a.C., e o Capitalismo, na Revolução Francesa, muito d.C.. Deveria ser critério para demitir por justa causa. Mas como eu digo, não é burrice, é uma imposição ideológica, ela ficou. Algumas confusões, na verdade não o são, apenas uma maneira de introjetar nas pessoas, um ponto de vista, uma ideologia, sem que as pessoas se deem conta.
Mas alguém dizia na Globo que o maior desportista brasileiro de todos os tempos, foi o Senna. O Bonner, “grande” cientista, não disse dia desses, que o maior cientista do mundo, de todos os tempos, foi o Einstein? Todo mundo coloca o que bem entende, sem estudar a verdade. Uma empresa como a Globo, é mais poderosa do que um míssil russo, ou estadunidense, caindo “sem querer" no Hospital do Médicos Sem Fronteira, ou em território iraniano. Se bem usada, faz até mais estragos.
Se for por causa dos títulos na Fórmula 1, o Chico Landi foi quem abriu espaço para todos os outros. O Emerson, foi quem primeiro colocou o Brasil no podium. E venceu tanto dois campeonatos na F1, quanto na Indy. Se for por números, o Senna tem tanto quanto o Piquet, são tricampeões, mas o Vetel é tetra, o Juan Manuel Fangio, penta, o Schumacher, aquele que o Galvão – aquele mesmo, Professor de Educação Física, envolvido no escândalo FIFA-CBF-Rede Globo - chamava de queixudo de tudo que denegrisse a imagem no início da carreira, é hexa. Então, querendo ou não o maior piloto de F1, determinado por campeonatos vencidos, é o queixudo alemão. Indiscutivelmente.
Mas se olharmos para a realidade, o maior desportista brasileiro de todos os tempos, é o Pelé. Foi considerado o Maior Desportista do Século. Mas de novo, os conceitos que ninguém tem coragem de dizer de cara, mas muito arraigados, agem diante de nossos olhos, para fazer escolhas, até intrigantes.
É o puro racismo. Pelé é preto, Senna foi branco, Pelé nasceu nas classes humildes, Senna sempre representou o ideal burguês nacional, arrivista e individualista e por bom tempo, foi a imagem desportiva do Governo Collour, o Presidente representante dos Usineiros e da Media Nacional. Garoto Zona Sul Rio 40°C.
Antes de Senna, têm muitos outros nomes. Nomes de esportes, onde se representa o país, não na F1, onde se representa a si e os patrocinadores. Quais os critérios para escolher esse e não aquele? Sabemos, está na cara, é racismo, é preconceito, é discriminação, é até luta de classes. Imagina a Maria da Penha, do Alto Rio Negro, representar a Mulher Brasileira. Chama a Gisele Bündchen, sem bunda, sem nádegas que se relacione ao gosto nacional, pronto!
A criminalidade no Amazonas está avassaladora, depois que o Governador Mello fez acordo com os policias da PM, com o crime organizado, com todo mundo para se eleger.
Até como uma questão de cumprir o acordo, a Segurança Pública está fazendo o papel da Polícia Federal de combate ao narcotráfico, enquanto o cidadão é relegado a último plano. Só se combatem as drogas, como se a criminalidade só existisse por causa das drogas, não por questão de uns poucos terem muito e muitos outros, terem mixaria.
Como o Governador Mello se notabilizou por ser bajulador, única grande capacidade, depois que atuou como dedo-duro na Ditadura, ainda tem aquele ranço de que o empresariado é tudo. Tudo de bom e do melhor.
A periferia vítima de toda sorte de crime, enquanto a Secretaria de Segurança Pública faz um grande ato. As câmeras do centro de operações vão ser interligadas às câmeras das empresas privadas. E a media alardeia como grandes coisas. Que maravilha!
Ou seja, mais gente para ficar ligada na segurança patrimonial, enquanto o público que se lasque.
Mas aí, quando acontece um crime de repercussão, o jornal A Crítica, como órgão oficial, e não informativo e independente, coloca nas manchetes policiais: “TEM PASSAGEM. LIGAÇÃO COM O TRÁFICO!” Fecha assunto, ninguém vai querer investigar se realmente é verdade ou não, o órgão oficial já disse, até as injustiças ficam relegadas ao esquecimento.
Voltamos a pensar que o empresariado é digno, é escrupuloso, é ético, é inteligente, é até um enviado de Deus para um mundo tão árido que com suas ações, vai trazer felicidade.
Tudo está se voltando à iniciativa privada. O Minha Casa Minha Vida tem de acabar, porque está atrapalhando as metas do setor de construção privado. É tudo assim, como se o econômico, de novo, estivesse acima das questões sociais e políticas.
- O empresariado não gosta... As empresas vão ter dificuldade... O mercado não vai lucrar.
Não se discute colocando o cidadão, a maioria, o país, como critério principal, é sempre a partir da visão empresarial, das classes abastadas. Até parece que o Brasil é um país de bilionários, os que vivem na linha da pobreza extrema, é uma minoria que está onde está, porque quer. Sempre se deu oportunidades a todos, só não aproveitou quem não quis. É o que fica subentendido nas entrelinhas desses discursos primários.
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Em pleno 2015, fim de ano, as pessoas estão mais racistas, homofóbicas, sexistas, tudo de ruim que se pensava sepultado.
Mas o machismo brasileiro não faz homens de verdade. O macho que assume o que pensa, o homem com hombridade. Não, faz maricas que precisam do aval de outros, amigos, pais, media, nunca é capaz de dizer que pensa assim, é sempre pelos outros. Não assume nem a sexualidade, vai assumir pensamentos que podem deixar outros suscetíveis a odiá-lo? Mas nunca. Quem assume, inclusive que é baitola, é macho. Como disse, são uns homens que até para ficar de pau duro, têm dependido de bengalas externas. Imagina! Isso, aqueles que dizem o que é senso-comum, e os outros que afirmam uma coisa, depois, em outro contexto, dizem que estavam só brincando? Dá para acreditar em homens assim? Sem hombridade, dá para se dizer homem de verdade?
O cara não é que seja racista, é que Deus disse que daria cor aos descendentes de Caim e por isso, ele, muito religioso, apenas segue a Palavra e não gosta de descendentes de negros.
O cara não é machista, imagina, até permite que pessoas do mesmo sexo se amem, como se o seu aval fosse muito importante ao mundo. Se não der seu aval, nada pode acontecer. É que as crianças... Os mais velhos... Os outros, o que vão dizer... Nunca é porque ele tem medo da concorrência. Imagina que de repente ele resolva sair do freezer, com tanta biba no mundo, não sobra uma rola para ele. Então, desde já, está tirando a concorrência do caminho.  
Nunca assume que ele se sente constrangido e para isso, só tem um remédio. Acostumar-se. Ou um ato mais firme. Morrer! Como diria Amazonino Mendes.
- Então morra homofóbico!
O mundo existia antes, durante até deixar de existir, muito depois da extinção da humanidade, vai existir, com, ou sem o consentimento de quem se acha acima de tudo, quase um Deus terreno.
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Muito da inquietação atual, quanto à política adotada nacionalmente, tem a ver com racismo, com homofobia, com discriminação, com segregação de classe, mas as pessoas não dizem claramente, ficam querendo encontrar subterfúgios.
- Eu? Contra as mulheres? Adoro-as.
- Então vote as quotas na política.
- Mas aí você está me constrangendo!
Constrangendo, imagina. Constrangidas ficam as mulheres brasileiras, onde o país está abaixo da participação feminina na política do Senegal, do Chile, da Bolívia, da África do Sul, só à frente de países, ditos fundamentalistas mulçumanos, onde a mulher, por uma questão messiânica, ainda é vista como refugo, ou brinquedo de macho.
- O mundo tem uma dívida enorme para com os negros e seus descendentes. Até hoje a segregação, faz quem tem pele escura, ter menos oportunidades, do que quem tem pele, olhos, cabelos claros. Se um preto assume um lugar, tradicionalmente de branco, é porque ele tem quatro vezes mais capacidade, teve de realizar cinco vezes mais tarefas, para mostrar o seu valor. Vamos votar as quotas raciais?
- Não, isto é racismo. Vamos votar as cotas econômicas.
- Tudo bem. Então assine!
- Bem, sabe o que é? Vai entrar tanto neguinho que eu fico até com medo. Constrangido!
Constrangido ainda ficam os milhões de descendentes de escravos que ainda são discriminados por baixo dos panos, como sempre, por uma questão de ser mais, ou menos escuro.
O Brasil tem disso, de não dizer na cara, a sinceridade sempre foi malvista, trocada pela fofoca, pelo disse-me-disse, pelo pé de orelha, pela conversinha diante de quem está discursando, mas não se tem coragem de interpelar, então se fica jogando impropérios, disfarçadamente, na maciota.
Agora, existe um termo para gente assim que acessa as redes sociais e fala de todo mundo, só não entra para debater, para dizer que é contra o que se diz. Stealth, um tipo de voyeur virtual. Só fica de mutuca, dando pissica para quem está de fora, mas nunca se revelando, no ambiente onde frequenta.
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Enquanto não formos claros no que queremos, nem se para isso, tenhamos de nos revelar como somos, racistas, homofóbicos, atrasados e tudo o mais, é muito difícil evoluirmos enquanto pais. É uma questão de maturidade. Gente imatura é que sempre precisa do outro, para expor suas ideias.
Sempre me lembro de dois exemplos, sobre isso. Não que fossem imaturos, mas muito tímidos, nos dois casos. Diria, inseguros de seu poder, ou ignorantes do quanto podiam acrescentar em se mostrando.
No Colégio, o Renato Stival Bueno, um goiano que passou um tempo em Manaus, pedia sempre que eu falasse o que ele pensava. Eu levantava a mão, ele dizia, eu replicava – palavra em voga -. Um dia fiz melhor.
- Chiquinho, o Renato quer dizer uma coisa.
O cara ficou pálido, mas quando falou, era o que faltava. Foi a única voz que discorreu o que se estava tentando definir. O Chiquinho até o elogiou pela intervenção.
A outra, a Dedeia, num curso do Partido. Era o sábado e o domingo todo, eu sentei lá atrás, por causa dela. Tudo ela me puxava, para eu falar por ela. De repente pedi a palavra e falei que a Dedeia iria falar. Ela se encolheu toda.
- Uma mulher muito bonita, com uma voz linda e muito inteligente, fala, deixa de besteira.
Tentei fazer isso, quando professor de Administração, com a Francisca, uma aluna já madura, que sentava no fim da sala. Foi uma resistência enorme
- Professor, ela é muito tímida.
- É por isso que eu quero que ela fale. Ela vai se formar em Administração, vai ter contato com gente de todos os níveis, talvez, até com os meios de comunicação, então é melhor treinar entre colegas, do que em frente às câmeras, ainda sem tarimba.
Mas não falou. A classe toda ficou contra a minha insistência. Era muito humilde, portanto, sem tanta motivação para se expressar, é justamente quem mais precisa de ajuda, de estímulo.
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Como diz o Slavoj, muitas vezes a media define uma forma de agir, como a “normal”, mas muita gente que age diferente, fica isolada, pensando que é anormal, quando na verdade, como ela, existem outros que não se comunicam e poderiam até ser a maioria. O “normal”, acabaria sendo o que se coloca como anormal se conseguissem se comunicar. Já ouviu falar que normal é sermos diferentes? O cara repete, mas não para para pensar o que significa realmente. Ninguém é normal, pelo menos um estereótipo que nos coloca como um ser único em todas as circunstâncias.
Como diz o BRASILEIRISMOS.
É preciso aprender a discordar para poder dialogar positivamente com os personagens que habitam nossas almas.
Mas fala de uma palestra em Harvard, onde o professor falava que para os ingleses, os irlandeses são bêbados e preguiçosos. Para os irlandeses, os ingleses são esnobes e fedorentos, qualquer coisa assim. Já no Brasil, ingleses e irlandeses, são todos anglo-saxões. Tudo depende do contexto onde estamos inseridos, para o “normal” começar a tomar outros rumos, outras formas. Eu tenho um pau no meio das pernas e dois ovos, dentro do saco todo enrugado. Imagina se isso é normal! Mas chupa!!!
Se perguntar agora se o brasileiro é racista, imagina, vão até ficar zangados.
O namorido da minha sobrinha, paulista e deformado nessas “falcudades”, insiste em dizer que o Lula foi quem trouxe o racismo para o Brasil, com a política de quotas, o que despertou o que não existia. Imagina! Assim como ele, tem muita gente que realmente acha que o racismo nunca existiu no Brasil e se de repente começarmos a falar sobre, aí sim, vai se despertar um monstro que nunca nos pertenceu.
Sabe aquela comparação de Pelé com Senna?
Eu sei, alguns dirão que eu sou equivocado, vejo cabelo em ovo, eu é que sou racista etc.. Eu sei, a turma do deixa disso, ou melhor, deixa como está, não mexe em casa de caba, não vai fazer as pessoas verem o que é velado, vai dizer que eu estou estimulando um racismo que não é coisa de brasileiro.
Faça-se a comparação com Dona Maria Lenk e Dona Aida Santos.
(...)
Aqui, um parêntese. Desportista brasileiro, é sempre um herói, justamente, por o esporte ainda ser visto como coisa de malandro, de preguiçoso, de quem não quer trabalhar duro. Apesar de ser justamente o contrário.
Mulher desportista, até a pouco, era vista com sapatão, ou puta, bem aos critérios nacionais de denegrir quem nos defende, principalmente que não tem o perfil da donzela submissa. É sempre sapatão, puta, vagabunda, palavras tão evoluídas, num Brasil de Skaf, de Pezão, de del Nero, de Sabrina Sato, de Andressa Urach e tantos outros “gênios”.
Os dirigentes das federações, confederações, muitas vezes, sem nunca terem jogado nem ping-pong, como o Roberto Gesta que saiu da Federação Amazonense Universitária de Desporto -FAUD, uma entidade, sempre dirigida por gente inescrupulosa e quase sempre atrasada no pensar, como Gesta, indicado pela Ditadura, que só visam o lucro pessoal, mesmo que para isso, tenham de deixar o país passar vergonha. Vide o Nuzmann, o Havelange, o Coaracy Nunes, dentre tantos que quando passa o carro da polícia por perto, eles se escondem, por saberem quem são.
(...)
Dona Maria Lenk competiu nas Olimpíadas de Los Angeles 1936
Dona Aida Santos competiu nas Olimpíadas de Tóquio 1964.
Dona Maria Lenk, descendente de europeus, dentro do que se disponibiliza ao desportista nacional, até que teve muita assistência institucional.
Já Dona Aida Santos, descendente de escravos africanos, foi deixada ao léu. Sem uniforme, sem sapato, sem técnico, sem médico, foi atendida pelo médico de Cuba, senão não passaria das semifinais, teve de se virar sozinha e mesmo assim, ficou em quarto lugar, quando hoje, com muito melhores condições, o cara fica em último e o SporTV acha que fez muito, foi às olimpíadas melhorar seu tempo pessoal, então, quarto lugar, representando o Brasil, em 1964, sem apoio algum, talvez e muito provavelmente, por ser preta e única mulher da delegação, foi como se ganhasse medalha de ouro, com quebra de recorde.
E me dizem que não há racismo, não há homofobia, não há segregação, não há discriminação? Serei leso?
Conformismo e submissão fica para quem acredita em Papai Noel.
Se Dona Maria Lenk não fosse forte e se Dona Ainda Santos não chorasse o tempo todo, seriam esquecidas, lá mesmo, uma país com  maioria de fêmeas, onde os homenzinhos ainda querem ser os manda-chuva, disfarçada e covardemente.
Foi por isso que quando se aventou um nome para representante de turma na pós-graduação, meu colega de Economia, Jorge, colocou meu nome para apreciação dos votos, mas a sala, em todos os módulos, era formada no mínimo, por umas 40 mulheres e no máximo, 7 homens, não achei que representaria um universo representativamente feminino e apontei a Sílvia que acabou sendo a mais votada, no meio de dois nomes masculinos, o meu que nem eu votei em mim e o Thomé que diante de todo o discurso que fiz, ainda se colocou para ser votado e também perdeu.
O Brasil precisa mudar e muito, mas não como querem os golpistas, mudar para voltarmos ao passado. Precisa mudar, em primeiro, ao nos respeitarmos a todos, como pessoas, antes de ver de onde cada um é, o que pensa, como se comporta, sua sexualidade... E, principalmente o que vale muito mas ningupem tem coragem de dizer, seu poder aquisitivo, sua conta bancária, seus bens e seu poder diante da sociedade. Antes de tudo, antes de eu ser botafoguense, amazonense, de Esquerda, brasileiro, tarado por mulher, cabelo pixaim, baixinho, balofo, chato, sexualmente com vontade de transar toda hora..., eu sou ser humano. É isso que se tem de incutir nas crianças, nos adolescentes, nos adultos e nos idosos. Vamos respeitar a vida e a própria espécie. Antes de tudo, somos humanos. E até podemos ir mais longe, respeitar a vida, o gato, a onça, o elefante, a rosa, a vitória régia, por fim o planeta e o universo.
Esse papo de todo poder à burguesia, pois ela é virtuosa, ficou no lugar a aristocracia que descendia de Deus Todo Poderoso, eu não acredito mesmo. Ainda mais, quando se coloca todo mundo num mesmo saco de gato.
- Os jovens...
- Os viados...
- As putas...
Tem jovem escolarizado, analfabeto, ativo, acanhado, alto, baixo, gordo, macérrimo, de Esquerda, alienado...
Há viado com pós-graduação, na prostituição, rico, paupérrimo, lindo, horroroso, calmo, afetado...
Até as putas, há as depravadas, as cheias de princípios, as inteligentes, as quase incivilizadas...
Essa mania de generalizar, é muito chato.
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Só para demonstrar quem nem tudo o que se canta, é verdadeiro, que o interesse de muito empresário, não é o bem estar comum, muitas vezes, só seu lucro pessoal, vai aqui um exemplo.
Eu fiquei sem acessar a internet, por um bom tempo, só nos fins de semana que meus sobrinhos e agregados, ou em festas, onde todo mundo acessava, é que ligavam o roteador.
Por um bom tempo, reclamavam que o acesso estava muito ruim, até que começaram a individualizar o cabo. Quem chegava primeiro, usava o cabo da internet no próprio aparelho.
Sempre falei para eles reclamarem da NET, uma empresa das Organizações Globo, o que se infere, deveria ser de ponta, até pelo tempo de mercado e tratar o cliente, como “rei”, segundo as normas idiotas de algum leso que virou lei.
Quando voltei a conectar, nem com o cabo afixado, rodava nada. Liguei várias vezes, eles me conhecem, até que veio uma mulher afetada, com sotaque de nordestino, dizer que estava assim, porque eu não estava acessando, por tempo.
- Eu sei, não sou leso, mas pagava, como pago pelo serviço, então, exijo que me atendam 24 horas, 7 dias na semana, 365, ou 366 dias por ano. Não me interessa se vocês ficam monitorando daí e tirando força de quem acham que está fora.
Depois de muito encher o saco, finalmente a internet, via roteador voltou na capacidade máxima, como acordada entre as partes.
Mania de no Brasil, sempre se tergiversar da discussão principal.
- Ah, a garota foi estuprada, porque estava andando requebrando na rua.
Não interessa, é um direito dela, ela foi estuprada, porque existem estupradores, homens que não têm capacidade de convencer uma mulher e apelam para a violência, para a apresentação de riqueza, para um monte de coisas que não têm nada a ver com a virilidade e depois, chamam as mulheres de putas, porque eles antes de se apresentarem, apresentam seus valores financeiros, lógico que vão atrair na sua grande quantidade, mulheres, no mínimo interesseiras, mesmo que não sejam profissionais do sexo.
- Ah, os EUA estão com razão de invadir a Síria. Os terroristas estão agindo sem dó.
Não interessa, o país dos outros, é dos outros. Guerra civil, é para decidir quem tem mais apoio interno. Talvez porque os EUA receberam apoio da França, contra a Esquadra Inglesa na Guerra da Secessão, ache normal a intromissão estrangeira nas discussões internas, muitas vezes, com interesses particulares, mais do que interesse em ajudar o país de verdade.
Aquele discurso daquela atendente de que a internet estava ruim, por eu não acessar, é como colocar a culpa do péssimo serviço ofertado, no demandante que paga em dia e dentro do acordo firmado entre as partes.
Não reclama para ver. Vai na corda dessa gente que diz que o Brasil era um lugar divino, sem racismo, sem preconceito, sem discriminação, pacífico, altruísta etc., e vê para onde vamos.
Eu quero sempre mais, mas mais, para evoluir, não para regredir, ao ponto de estarmos quase próximos aos trogloditas que na verdade, significa pessoas que moravam em cavernas e com os conhecimentos ainda por serem formados, muito aquém da capacidade de saberes que temos hoje e muito jumento não usa e tem ódio de quem se vale deles. Ainda se quer um país que discuta com verve e vontade, mas sem base em nada, sem conteúdo algum, só na base do emocional.       

O Brasil melhorou, mas faltam critérios para tudo, desde a escolha do agraciado com prêmios, até com quem deve ser autoridade. Por enquanto, é o amigo do rei, mesmo que vivamos em pleno Capitalismo decadente que ainda dá as cartas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

CONSTERNAÇÃO

 8 de outubro de 2015
Levando-se em conta que eu fiz a Primeira Comunhão com 10 anos de idade, devo ter feito o Catecismo, entre 8 e 9, porque, primeiro fomos ao Abrigo Redentor, hoje sede da CNBB em Manaus, que eu sempre lembro que entrávamos, subíamos uma escada e lá na plataforma, havia uma vitrola no chão, contando uma história onde os judeus eram os maiores filhos da puta, por terem matado aquele viado que todo mundo conhece.
Mas, eu cheguei a saber que um papa, deve ter sido o Gregório, o Magno que era o maior filho de uma égua, lógico, depois do João Paulo II que foi o maior pilantra da “Santa”, instituiu a visão da mulher pura, a Virgem Maria e a vagabunda, a Maria Madalena, instituiu o celibato, um monte de coisas, mas o Papai Noel, justamente o Gregório que ensejou a lenda, inventou os 7 Pecados Capitais, para os católicos seguirem. E um dos Pecados, era a Mentira. Quem mente não entra no Céu. Coitado do próprio Gregório e do João Paulo II, estão chamando o Vampeta de brother, se for verdade.
Mas quem eu mais vejo mentindo, são justamente os cristãos. O quanto não mentiram, em não assumirem que são gays e misóginos, só gostam de cuzinho de criança? O que Paulo, o São Paulo mentiu para apresentar seu Deus Vivo. Quem? O Homem. Que homem? Jesus, aquela louca de pedra! E se mente descaradamente, como se os dogmas não existissem, então eu só posso inferir que religião é coisa para se usar, para obter vantagens, no meio de gente parva, gente néscia e inescrupulosa. E que a Mentira só é pecado, se for usada contra a “Santa” Igreja, porque fora, vão mentir assim, na casa do Rosário.
Mas convenhamos, o Neoliberalismo é o Nazifascismo disfarçado. E para dar as caras, como fez no Chile, necessitava que muitos fatores convergissem. Dizem que a AIDS foi produzida em laboratório, mas é muito estranho que justamente quando a sexualidade, principalmente feminina e do público homossexual proliferava, aparecesse uma doença ligada fundamentalmente ao sexo e ajudasse a onda de atavismo reacionário que fomos relegados. Se muitas pessoas próximas a mim, fossem colocadas nas casas de família, nos anos ’60 passados, diriam que eram subversivas, iriam logo brecar qualquer pensamento que não fosse cristão, religioso e atrasado.
E um fator que foi importante ao Neoliberalismo, foi a volta da religiosidade, até de quem não a tinha mais. Casamentos pomposos, festas de 15 anos que nem festas palacianas, um crescimento das igrejas neopentecostais com tudo o que é ignorante, à frente e princípios arcaicos, como lema. E pior, uma queda no nível cultural e intelectual no mundo inteiro, acrescido de uma media que pensa primeiro nos lucros, mesmo se para isso, preciso for passar por cima de todo e qualquer escrúpulo.
Aliás, escrúpulo é uma palavra muito usada, contra a Esquerda, mas as décadas de 1980, 1990, 2000, até eclodir a maior crise econômica e capitalista de todos os tempos, era coisa de “bundão”, de “CDF”, de leso. Valia tudo para ser rico, ter pelo menos seu primeiro milhão de dólar ainda na tenra idade. Eu mesmo ouvia sempre dizerem, com ar de superioridade.
- Quem não se vale da corrupção, de desvios e negociatas, nunca fica no mercado.
Pessoas que hoje vão às ruas, exigir ética, moral, bons costumes. Como as coisas mudam! Até quando? Deixa surgir um empecilho, para ver onde acaba essa arrogância mascarada de cidadania.
O que o Zé Serra e Famiglia enriqueceu com empresas offshore. É só ler A PRIVATARIA TUCANA. O que o Fernando Henrique, sim, aquele que quando não tem o que dizer, um pseudointelectual que ficou inteligente por osmose, por ter casado e enganado a Doutora Ruth, faz GLUGLUGLU, ninguém entende, mas parece que disse alguma coisa muito importante, gastou de dinheiro para sua reeleição à Presidência que agora, o PSDB, seu partido onde é Presidente Emérito diz que a reeleição para Presidente é antidemocrática. E a PETROBRÁS que o leso do Paulo Francis citou uma roubalheira enorme e o pessoal ligado ao PSDB tanto fez que ele enfartou? Tantas e tantas falcatruas, dadas como inexistentes, justamente porque o Delegado Geral da Polícia Federal era do PSDB, mas ninguém falava em “aparelhamento”, e a Policia Federal, como todos os órgãos públicos federais, eram para anteder ao PSDB e seus agraciados. Era o tempo da Política de Governo.
Sim, a diferença entre deixar investigar os maus feitos e aprisionar quem poderia fazê-lo, é brutal. No primeiro caso, parece que a corrupção existe e é enorme. No segundo, a corrupção é quase uma transgressão de adolescente. É como a “Santa” Igreja, onde ninguém podia falar contra. Não existia homossexualismo, não existia pedofilia, não existiam maus tratos, não existia má conduta financeira, não existia nada que atentasse contra sua honra. Quando está se esfacelando de todo jeito, aí a gente percebe que existe tudo isso, antes, não que não existissem essas coisas, é que ficava todo mundo de bico calado.  
[...]
Bem, dizem por aí que a Educação tem um importante papel social e político. Tanto pode formar pensadores, quanto idiotas.
No Brasil, e, principalmente no Amazonas, a segunda opção, é sempre a mais correta. De Secretários de Educação a “professores” sem Licenciatura, só na base do fazer bico, é uma gracinha.
- Mas o Doutor é fera no assunto.
- Só que o Doutor, não sabe como lidar com personalidades em formação, criar cidadãos e ser exemplo, além de fazer o alunato saber se virar nas questões relacionadas à matéria.
É para formar escravos mentais, no mínimo, ainda hoje.
O Noval sempre diz que os hebreus onde chegam, abrem uma escola. Louvável. Mas ensinam o quê realmente?
Meu afilhado quando morou lá em casa, na Rua São Luis, frequentava uma escola evangélica, onde o proprietário era o maior vigarista da praça. Enganou Seu Clóvis, o quanto pode. Alugava a casa e não pagava, fazia gato na água e na energia que depois caía nos cornos de Seu Clóvis, mas foi o principal nome do sindicato das escolas particulares do Amazonas. Quando soube que a casa da Paraíba estava para alugar, apresentou-se. Dona Therezinha disse na cara.
- Pro senhor, mas nem morta!
Seu Clóvis gostava de passar por bobo, talvez por ser muito religioso e achar que só os otários terão acesso ao Reino de Deus.
A Educação como um todo, pode muito bem, deformar tanto a personalidade de uma pessoa que esta acaba completamente tosca diante da vida.
Mas dizia que meu afilhado, quando ficou lá em casa e Dona Therezinha o fez estudar e até emagrecer, estudava nessa escola batista. E fui ver sua caderneta, que os alunos eram obrigados a comprar. Interessante que logo na frente, tinha: “Deus fez o mundo e fez Adão e depois Eva...” Na página de Biologia, falava em dinossauros, em Darwin em Evolução das Espécies. Só pode ter uma gente que finge ser o que não é, acaba bipolar. O cara tem de dizer que acredita na estupidez da religião, mas também aceitar o Big Bang, a teoria darwiniana, a contagem dos spins... Não pode ser um cidadão muito ético, ou nem um pouco ético, sincero e capaz. Vive de fingir.
Porém, a Educação, quando chega a esse patamar de verdade, é transformadora, forma cidadãos responsáveis e revolucionários, pensadores e pessoas que se sabem, ligadas à natureza e ao mundo. Não recorrem ao sobrenatural, para enganarem a todos, inclusive a si.
De repente, como Neoliberalismo, a Educação virou uma Esculhambação na verdade. Não se ensina nada, apenas se faz uma lavagem cerebral, ainda mais nas “falcudades”, onde parece o refugo de tudo que não pode entrar nas escolas públicas e por isso, mesmo, pessoas que só aprendem a dar discursos, mas diante de um problema, são até mais problemáticas, ao invés de resolvê-los, não só no Brasil, como no mundo inteiro. A volta da Educação Privada, como nos tempos em que a “Santa” Igreja era as responsável e não se saía do Pai Nosso, da Ave Maria e o mundo precisando de conhecimento.
O cara sai cheio de títulos acadêmicos, mas é um completo imbecil. Não consegue fazer conexão entre o que acontece aqui, com o que acontece lá, ontem e hoje. Tudo para esses tipos é estanque. A Princesa Izabel fez aquela porcaria de Abolição sofismática, porque acordou de piriquito queimado e pensou em frescar com os escravagistas. Não conectam as lutas populares, os movimentos libertadores, inclusive com a Chiquinha Gonzaga, nada. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tudo cai do Céu. Não sabem fazer a devida conexão da Revolução Francesa, com a Revolução Industrial, com a Guerra da Secessão, a Independência do Haiti, a Inconfidência Mineira, a Proclamação da República... Tudo nasce em separado. É na base da data, como prova com a Madame Z que se o cara não transcrevesse exatamente como estava no Nilson Holanda, nem era o Rossetti - que eu penei para lembrar, só vinha Resnik & Haliday que é Física filho da puta! – estava reprovado, mesmo que dissesse com suas palavras, muito mais.  
Sabe o que se chama isso? Educação Nazista.
Os nazistas é que não gostam de contradições, de mundos cheios de percalços, tem de ser tudo bonitinho, como um conto de fadas.
Dia desses pensava porque os contos de fadas foram modificados, viraram estórias lineares, de uns protagonistas estoicos, até mais do que os gregos antigos, onde no fim, todo mundo se dava bem, era só sorriso, sem máculas. Aí eu pensei. Walt Disney! Tanto recontou os contos infantis, quanto era do Partido Nazista Estadunidense, junto com Papai Kennedy, sim, daquela família que se dizia democrata. Walt Disney, como nazista de carteirinha, não podia deixar que as crianças tomassem pé das contradições da vida, modificou tudo. De repente a Bela Adormecida viveu feliz para sempre.
[...]
Bem, enfrentamos ainda, a maior crise capitalista do mundo, logo depois da Queda do Muro de Berlim que fizeram um fricote e no fim, quem está se dando mal, é o Capitalismo e a Igreja Católica que foi traída pela CIA que ajuda essas igrejas neopentecostais florescerem como inseto encima de cocô.
Justamente por isso, no mundo inteiro, acirrou-se a luta entre Direita e Esquerda. A Direita que se achava dona do poder viu-se perdendo todas, por propostas já ultrapassadas. No Brasil, a antiga ARENA, que virou PDS, depois Frente Liberal, Partido Popular, Partido da Frente Liberal e grande parte no Partido do Movimento Democrático Brasileiro, acabou Demo que está se acabando, a cada eleição. Daqui há das eleições, o Demo fica menor até do que a participação na atualidade da UDN. E leva junto o PPS que quando se dizia PCB, já era uma bosta, imagina agora. Não tem jeito. Nem o Zé Agripino dando pinta com a boca, não chama mais atenção de quem tem o mínimo de inteligência.
Se fungar com jeito, ele diz: “toma!”
Dizem que sexualidade não tem nada a ver com política. Eu acredito que tenha sim. Dizem que a testosterona, até em mulheres, acende a sexualidade e o espírito de luta. A sexualidade, de outra feita, melhora a inteligência, a criatividade, até a tomada de decisões. Uns tipos sem testosterona, brochas, impotentes, deve alterar em alguma coisa. Nem se for no caso de terem coragem de dizer na cara ao invés de se valerem da fofoca, do boato, de jogar factoides a toda hora na rua, em dar a cara a tapa. Imagina um brocha dirigindo o Brasil. As universidades públicas iriam desaparecer, a Primeira Dama, estaria sempre em Paris, enquanto o brocha ficaria em Brasília. Uma coisa sem sentido, logo esses brochas que tanto dão importância à família, mas na verdade, é tudo para inglês ver. Dona Maricota está com o Ricardão e o brocha do marido, dizendo que é importante a imagem da família unida.
Então se apelou para a Extrema Direita, como sempre, nos momentos difíceis do Capitalismo. O que se diz Direita, na verdade é Extrema.
No Brasil, a Extrema Direita está usando de métodos completamente nazistas.
Nunca na história deste país, desde que eu me entendo como cidadão, nunca vi um governo sofrer tanta pressão para governar, desde o primeiro dia de mandato.
Eu gosto de viver sob pressão. Produzo mais. Os professores que todos achavam muito escrotos, muito rigorosos, eram os que eu mais me dava bem. Até ficávamos amigos. Com os outros, eu tirava nota para passar. No trabalho, tive umas três missões de organizar, ou reorganizar setores que eram um verdadeiro puteiro, justamente, sofrendo muita pressão de quem queria a manutenção da bosta, foi quando mais produzi. Ainda com uma namorada que adivinhava quando eu estava discutindo com os que queriam a volta da mesmice e ela me incumbia de ensinar-lhe por telefone, ao mesmo tempo, Matemática Financeira, Administração, Economia, Estatística... Eu me sentia o próprio golfinho que divide o cérebro, quando dorme. Eu pensava que já havia aprendido a dividir o pensamento, quando tocava piano, ainda mais com o Bah que a mão direita toca uma música, a esquerda outra, tem-se de pisar no abafador, ora, no expansor do som, bateria, onde se toca com a mão direita, a esquerda, a perna direita, a esquerda, tudo ao mesmo tempo, mas naqueles tempos, cheguei ao extremo. Tinha de discutir presencialmente com os caras que queriam atrapalhar, toda hora, tinha de ensinar por telefone, tinha de pensar no que responder para quem estava diante de mim, tinha de formular as respostas, imediatamente para minha namorada e deu certo, até onde pode. Tanto ela passou, quanto organizei o puteiro. Só outra pessoa que passamos na pós-graduação, onde eu respondia todas as questões das provas, por telefone, mas era mais calmo. Eu podia assistir TV e responder como quisesse às questões. Passamos com nota elevada, apesar de só ela ter o título de MBA.
Mas desde que me entendo, nunca vi um governo sofrer tanta pressão. Nem no Governo Collour que sequestrou as poupanças nacionais. Nem ali.
Pior, uma pressão onde é quase vedada a defesa a fatos que não condizem com a realidade de maneira alguma. A toda hora se jogam inverdades e só um lado se manifesta à profusão.
São católicos, em sua maioria. Que mentem, sem vergonha!
Quando das passeatas de 2013 que num primeiro momento, achei lindo o povo na rua, mas depois já dizia que os nazifascistas haviam se apoderado das manifestações e muitos não quiseram acreditar, era terminantemente proibida a presença de partidos políticos. Na verdade, partidos de Esquerda. Em 2015, o PSDB tirou a máscara e foram identificados, como já havia dito, grupos neonazistas, integralistas, tudo junto por “mudanças”. E alguém disse.
- É um pessoal de idade avançada, alguns, com seus netinhos. São as mesmas mulheres, hoje viúvas que participaram da Marcha pela Família, o Estado, com Deus e o Diabo.
Nem sei como era o nome daquela farsa nazista.   
Não pode partido político, desde que se entenda, como diz o Slavoj que hoje, o Capitalismo já não é ideológico, vivemos num Capitalismo pós-capitalista. Ao se fingir que o Capitalismo não é sistema político, social e econômico, não há como lutar contra. Ele existe, porque Deus assim determinou, desde sempre. E não se ensinam nas escolas que a Revolução Francesa, na verdade, foi a primeira Revolução Burguesa que deu certo. Antes, na História da Humanidade, existiram várias formas e maneiras de ajuntamentos humanos, até chegar ao Capitalismo. Mas se ensina de uma maneira que parece que o mundo sempre foi do mesmo jeito.
Quando a Educação faz isso, não está ajudando a formar consciência, na verdade, está ajudando a formar boçais que pensam que tudo nasceu do nada, ou do Além. Como o pessoal que é cristão e jura por Deus que só o Cristianismo é de Deus, sem levar em conta que antes que o boiola-mor chegasse à mitologia, outras tantas religiões existiram. E muito do que foi dado como coisa de Jesus, na verdade, foi uma transcrição de outros cultos. Até o Diabo, é o Deus Pan, sem tirar nem por. E hoje, tem muito cristão, lógico, estúpido e mal informado que jura que Deus está em todos os lugares. Isso é Panteísmo e era pecado, pelo menos antes. Deus é oniciente, não precisa ser onipresente. Mas como todo religioso é idiota, entender isso, é muito difícil. Vão levando.
[...]
Hoje, lendo jornais e a internet, até achei graça, como os fatos se interligam, mas nem parecem.
O Sinistro Marco Aurélio Mello, aquele que fala e parece que está com os colhões na boca, diz que é preciso resgatar a ética. Puxa, mas logo ele, que foi colocado pelo primo Collour? Ética para quem e quando? Só hoje. Imagina que são dois Sinistros no STF que não podem nem abrir a boca para falar em escrúpulos. O outro que também parece falar com um pirulito na garganta - o Garganta Profunda do Brasil – é o “Doutor” Gilmar Mendes que foi colocado pelo Fernando Henrique, para aliviar os interesses do PSDB. Mas os caras falam com tanto cinismo que eu até pensei em colocá-los para a escolha de quem deve receber o Troféu Diógenes, o filósofo cínico que buscava um homem sem erros, sendo ele mesmo, uma merda.
Juro que eu não li errado. O Sinistro Marco Aurélio Mello falava em um mundo ético. Égua maninho! Juro que li!
Outra coisa que eu fico pensando, é como o Skaf e outros vigaristas, falam em ter pena de pobre. Aventaram a volta da CPMF, logo um bando enorme que sempre foi contra o Bolsa-Família, o Minha Casa Minha Vida e outros programas sociais de distribuição de rendas, vem falar em ter pena do bolso dos pobres.
- Imagine você, o pobre pagando R$ 20,00 em um produto e tendo de pagar a CPMF de 0,35% de imposto. O coitado morre de fome!
Mas não dizem quanto é. São enormes R$ 0,07. Mas para quem gasta US$ 500,000.00 por noite na gandaia, aí sim, pesa. Não é no bolso dos pobres. Mas se têm pena de pobre, porque tanto ódio à política de distribuição de rendas? É como o pessoal que quer dar um golpe no Governo Dilma, por ela permitir que se investigue a corrupção. Pessoalzinho incoerente, não é mesmo? O outro faria assim, ou tolheria imediatamente as esferas públicas ligadas a esses temas? Mas digamos que o pobre pague R$ 200,00 por um produto. A CPMF que incide é de R$ 0,70. Mas nos cornos de quem tem muito, aí sim, US$ 500mil, no câmbio de hoje, são R$ 1.907.400,00, imposto de R$ 6.675,90. Pobrezinhos! Assim vão ficar pobres. Não vão poder comprar champagne para jogar nos peitos das putas de luxo, nem podem encher o tanque de seus carros importados, nem comprar o Amazon.com quase todo num só instante, é muito imposto para esses pobres. Mas cara, o cara que gasta mais de R$ 1milhão numa noite, reclamar que paga um pouco mais de R$ 6mil de imposto, é até um achincalhe.
Eu não sou contra a CPMF, como sempre digo, sou a favor de impostos e cada vez mais altos, seletivos, dependendo da faixa econômica de cada um e impostos se possível, diretos. Não podemos nos esquecer que este país sempre foi injusto com pobre e sempre favoreceu quem tinham algum trocado em investimentos bancários. Então, vamos diminuir o fosso entre as classes. Como? Com impostos crescentes, seletivos e diretos. Agora, vamos aplicar nas rubricas devidas, com qualidade. Imagina se a Saúde Pública volta a ser a saúde, anterior à Ditadura? Quantos planos de saúde suplementar, quantas clínicas não iriam amargar uma derrocada enorme? Imagina a Educação que Seu Anísio Teixeira legou, de massa e de qualidade que a Ditadura tanto matou, junto com a “Santa” Igreja que não gostou dele ter tirado de suas mãos, a Educação, quanto priorizou a escola privada. Se volta ao tempo da escola pública, onde inclusive o material didático e a merenda eram grátis e de qualidade, quantas escolas de bosta, não fechariam, por falta de qualificação mesmo de uma didática que não fosse apenas de formar brasileiros ávidos em defenderem os interesses estrangeiros, até contra o próprio país.
(...)
Em agosto, quando voltávamos do encontro do pessoal do Colégio, no carro, Dona Themis, Thânia, Delmar Junior e eu, quando ele falou que visitou o Grupo Escolar Nilo Peçanha e até tirou fotos, falei da merenda.
- Nunca me esqueci o achocolatado que faziam, até hoje, nunca provei nada igual, aquele pãozinho quentinho, com a manteiga se derretendo...
Era a escola pública, de massa e de qualidade, como propugnava o Anísio Teixeira.
Depois, vieram as escolas particulares, onde a merenda é paga e tudo na base da fritura, do refrigerante, do Milharitos, umas bostas que são insalubres, mas na sanha do imediatismo, do “tempo é dinheiro”, não importa se vamos matar crianças e adolescentes, basta saber que vamos enriquecer, nem que depois, morramos, devido à nossas escolhas cretinas.
(...)
Mas fica um pessoal que não diz que é neoliberal, ou nazista que fala sempre contra imposto, como se fosse o bicho-papão. A mesma prática do Pensamento Liberal que já está esgotado, desde Adam Smith, mas quem não consegue procurar outros lados da questão, não pode sair da mesmice de defender sempre os impostos nas mãos do empresariado que sabe ser ético, digno, competente...  E eu acredito?
Cada um defende o que bem entende. O problema é que os vira-latas no Brasil, têm mania de supervalorizar o que não presta e subestimar o que temos de melhor. De repente o cara anuncia que o Brasil é o país onde mais se paga direitos trabalhistas. Mentira! O outro, diz que o Brasil é onde se cobra mais impostos. Mentira! E pega, porque não se tem como desmentir. O garoto entra numa “falcudade” dessas, já sai falando esses absurdos, ao invés de investigar a verdade.
Ainda agora mesmo, os países nórdicos estão elevando os impostos, principalmente sobre grandes fortunas, para acolher os migrantes. E ninguém se “despentelha”, como se está fazendo no Brasil.
Eu fico estranhando, como essas pessoas não têm medo de perderem a confiabilidade, de serem vistas como canalhas. Advogados, políticos, empresários, até religiosos que tiram do nada uns discursos e pregam, como verdade absoluta.
Ainda de manhã, estava lendo uma nota de comércio de shoppings e das ruas, lógico que tem dedo do Arthur Virgílio que gastou mais de R$ 20 milhões, só para fazer uma ciclovia na calçada em frente ao PRONTOCOR e ficou por isso mesmo; onde se dizia, logo de cara: DIANTE DA MAIOR CRISE POR QUE PASSA O BRASIL. Êpa cara pálida. Maior? Para mim, nem existe crise de verdade. É artificial, como sempre afirmo. Vamos comparar? Inflação:
PSDB-dezembro de 2002 = 12,53%
PT – outubro de 2015 = 6,59%
Lógico que no acumulado de 12 meses. Dia desses, ouvi um vigarista falando que a inflação estava próxima de 10%. Ou é muita má-fé, ou é sacanagem.
Taxa de desemprego:
PSDB – dezembro de 2002 = 10,9%
PT – outubro de 2015 = + 5%
Outros fatores que não são ditos, mas interferem no cômputo geral. A posição da USP, em 2002 e em 2015, quando a política neoliberal do PSDB, diz que se tem de cortar “gastos” da Saúde, da Educação e da Segurança Pública. Já não está mais nem entre as 200 melhores do mundo. E assim, queriam governar o Brasil.
Os níveis das represas que atendem São Paulo quanto à água, em 2002 e 2015. Ninguém fala.
Quantidade de mortos pela PM do PSDB em São Paulo, em relação às minorias políticas. Crescentes. Imagina essa gente com as Forças Armadas nas mãos. Pobres, pretos, putas e pixotes estariam dizimados numa abrir e fechar de olhos. Os caras são racistas, fascistas, preconceituosos, elitistas e ainda tem quem ache que são a grande pedida para um país mais igualitário. Serei leso? Sim, representam esse pessoal que não desce dos saltos, ainda se acha no tempo da Escravidão, onde todos os direitos só eram para quem fosse branco, da elite e insensível em se colocar no lugar dos outros que sempre foram relegados à miséria extrema. Mas os seguidores da Direita no Brasil, pagam seus pecados, fazendo média com filantropia, como o General Mérdici que matou gente pacas, mas domingo ia à igreja, chorar a morte de Jesus e beijar criancinha, sorrindo, na saída.  
É incrível que esses, que pelo menos ficaram calados na Ditadura e apoiaram o Governo Fernando Henrique, estejam pregando o pânico. Se há crise incontrolável hoje, o que dizer até 2002, quando os índices eram aviltantes? E por que ninguém ficou com os esfíncteres trancados? Talvez, quem sabe, porque os direitos defendidos hoje, sejam do povo brasileiro e até 2002, eram os interesses estrangeiros. Estranho. É o povo? Pode ser, o Povo de Deus, o Povo da FIESP, o povo que sempre obteve vantagens com a miséria de uma multidão desafortunada. O povo está deixando essa turma se mascarar de brasileiro, quando muitos, muitas vezes nunca dizem que são brasileiros.
- Eu sou descendente de holandês!
-Eu sou descendente de polonês!
- Mas nasceu onde, nojento?
- Ah, no Brasil, mas sou descendente!     
Quando o Skaf diz que está preocupado com os pobres, imagina, logo me vem à cabeça aquele discurso de que os pais só fazer as coisas, pensando nos filhos. É, transam com amantes, gastam dinheiro para aparecer, mobíliam residências para outras famílias... Eu acredito que só fazem pensando nos filhos. Talvez por eu nunca ter sido pai. Nem mãe. Nem madrasta. Devo dizer, que por, pelo menos duas vezes, fui padrasto. Que lindo!
Aí se fala em democracia, justamente quem nunca entendeu que democracia é dar voz e vez aos outros, inclusive adversários e se lê que o Presidente da Câmara de Manaus, não permite aparte dos vereadores PTistas, porque.
- Se for dar aparte toda vez que meterem o pau no PT.
E olha que aquela casa se chama PARLAMENTO. É o que eu digo, muita gente não reflete a filosofia das cosias. Parlamento, é para palar. Se se cerceia o direito de resposta e se permite sempre um só lado discursando, na verdade está se vendo que essa gente não quer a democracia, na verdade, a mudança que eles pregam é para o tempo em que só o Senhor de Engenho podia votar, decidir e ser eleito. Grande mudança. Nem suas digníssimas senhoras, podiam se manifestar. Será que o Brasil regrediu tanto, ou aquele pessoal “apolítico” que confunde, na verdade é covarde, resolveu se manifestar e trouxe à baila, questões que se achava enterrado nas catacumbas mais profundas do atraso?  
Como diria o Sujeira: “graciosos!” “brincalhões!”
- Estão de sacanagem!
Eu fico consternado ao ver a FIESP fazendo o papel da Esquerda, defendendo os interesses dos pobres. Só não acredito! Os pobres burgueses brasileiros que estão perdendo suas regalias, sua concentração sempre maior do que qualquer outro país capitalista e isso não dizem.

- A concentração de rendas, é a maior do mundo, no Brasil!

OBSERVADORES DE PLANTÃO